O Grupo Neoenergia apresentou lucro líquido de R$ 383 milhões. A empresa destacou que mesmo em um ano de contexto macroeconômico adverso, o resultado Ebitda consolidado de R$ 2,8 bilhões, aumento de 15,4% em relação a 2015. Ao longo de 2016, o grupo investiu R$ 3,9 bilhões em modernização e expansão, sendo R$ 2,9 bilhões em suas controladas e R$ 1 bilhão em suas coligadas e controladas em conjunto.

A maior parte desse investimento (61%) foi destinada às três distribuidoras do grupo, a Coelba, Celpe e Cosern. A Neoenergia reportou ‘melhoras significativas’ em indicadores de qualidade e eficiência em 2016. E para 2017 a companhia tem a expectativa de manter esse mesmo patamar de investimentos.
O DEC da Celpe apresentou 18,2% de redução em relação a 2015, e o FEC caiu 12,3% no mesmo período. Na Coelba e na Cosern, o DEC caiu 7,6% e 8%, respectivamente. Estes resultados levaram a Cosern a obter o melhor Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) do Brasil entre as distribuidoras acima de 400 mil consumidores. No mesmo índice, a Celpe subiu 27,8% em relação a 2015, alcançando o melhor IASC de sua história.
O volume de energia distribuído pelo Grupo Neoenergia em 2016 foi de 38.542 GWh, aumento de 1,9% em relação a 2015, enquanto que a energia distribuída do Brasil recuou 0,9% no mesmo período. Na Coelba, esse crescimento foi de 3,6%, na Cosern foi de 1,3%, e a Celpe teve um leve recuo de 0,1%. No segmento de Geração, o destaque dos ativos da empresa ficou com o desempenho operacional da Termopernambuco, que teve em 2016 seu recorde de geração bruta de energia, com 4.039 GWh.