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“Estamos comprometidos com a estratégica de crescimento e diversificação da companhia, que consiste na expansão da nossa capacidade instalada por meio de fontes não hidráulicas, em especial eólica e solar, com contratos de longo prazo. Alinhado ao nosso principal objetivo de compor 50% o nosso Ebitda até 2020 com fontes de energia não hidráulica, estamos buscando oportunidades atrativas no mercado que possam contribuir com esse nosso objetivo”, disse Freitas em teleconferência com analistas de mercado.
“Estamos analisando algumas oportunidades… tanto solar quanto eólica e em diferentes estágios, algumas em construção outras em operação há algum tempo, mas vale destacar que a nossa intenção é buscar boas oportunidades para a empresa”, completou o executivo.
Freitas explicou que o objetivo da empresa é minimizar o risco hidrológico, uma vez que o portfólio de ativos da Tietê é composto hoje apenas por hidrelétricas. Além disso, a empresa está em busca de projetos com contratos de longo prazo no mercado regulado. A empresa opera 12 usinas entre hidrelétricas e pequenas centrais (PCHs), totalizando 2.658 MW de capacidade instalada. A maior usina é Água Vermelha, com 1.396 MW de potência.
GD – O crescimento da empresa, esclareceu o executivo, não será limitado a grandes projetos de geração de energia. A Tietê apostará no crescimento de serviços para soluções de energia, bem como no mercado de geração distribuída. “Acreditamos que a geração distribuída mudará de forma significativa o setor elétrico brasileiro que temos hoje e estamos trabalhando cada vez mais para nos posicionar de forma relevante nesse mercado estimado em 1,2 GW”.