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A CEEE-GT confirmou que considera a possibilidade de vender ativos de geração e transmissão, bem como imóveis de sua propriedade, com objetivo de levantar recursos em meio a um cenário de dificuldade financeira do estado gaúcho, controlador da empresa. Segundo a CEEE, a medida faz parte das diretrizes do Plano de Ajuste da companhia, aprovado pelo Conselho de Administração em outubro de 2016.
“Entre os projetos aprovados estão o encaminhamento de estudos internos sobre eventuais vendas de imóveis, assim como de participações em usinas e linhas de transmissão, sendo parte integrante das possibilidades de estratégias empresariais da companhia”, escreveu Roberto Balau Calazans, diretor Financeiro e de Relações com Investidores, em comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última segunda-feira, 13 de março.

De acordo com a CEEE, as avaliações acerca das operações estão em fase preparatória, tendo sido contratada empresa independente e especializada para mensurar os ativos. “Registre-se que as condições para a eventual venda de imóveis, assim como de participações em usinas e linhas de transmissão dependem da oportuna aprovação das instâncias decisórias da companhia.”

A CEE-GT é uma empresa de economia mista, com a Eletrobras entre os acionistas. Possui cerca de 900 MW em capacidade instalada, produzindo cerca de 18% da energia hidrelétrica do RS. Em transmissão, possui 6.066 quilômetros de linhas e 66 subestações, segundo informações do site da empresa. O grupo também atua em distribuição por meio da CCEE-D, que atende a 72 municípios gaúchos, cerca de 4,5 milhões de pessoas.

Privatização – A delicada situação fiscal do estado, que foi obrigado a pedir ajuda do Governo Federal, coloca a empresa na mira das privatizações. Sobre o tema, a CEEE diz que “não há, até o momento, qualquer encaminhamento no âmbito das esferas decisórias da companhia a respeito dessa matéria”.

Porém, reconhece que o Poder Executivo do Rio Grande do Sul encaminhou ao Poder Legislativo, em novembro de 2016, proposta de emenda à Constituição Estadual buscando alterar disposições constitucionais objetivando retirar comandos da norma que estabelece que a alienação, transferência do controle acionário, cisão ou extinção da companhia somente poderão ser realizados após manifestação da população em consulta plebiscitária, matéria pendente de apreciação legislativa.