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O mecanismo de Superfície de Aversão ao Risco, previsto para entrar em vigor em 2018 deverá ficar para 2019. O grupo que conduz os estudos sobre esse novo modelo de risco, a Comissão Permanente Para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP), indicou em sua última reunião, realizada em 19 de janeiro, que não terá condições de cumprir o cronograma para que o modelo possa ser colocado em vigor no inicio do ano que vem.
O Ministério de Minas e Energia deverá publicar até o final de março um novo cronograma para a sua implantação. Provavelmente essa nova data será a de janeiro de 2019, de acordo com as regras estabelecidas pela resolução de governança.
De acordo com a assessora da Presidência da Empresa de Pesquisa Energética, Ângela Livino, a dificuldade de calibração dos parâmetros associados, principalmente relacionados à garantia física, está maior do que a prevista inicialmente. E, com isto, o grupo dificilmente concluiria os estudos até 31 de julho para a discussão com o mercado.
“O planejamento não é somente para a operação, tem toda a calibração para atender de forma simultânea tanto o planejamento quanto a operação e isso está demorando mais tempo para atender a todas essas necessidades”, comentou a executiva após participar de seminário sobre a formação de preços de energia promovido pela Thomson Reuters, em São Paulo.