O sistema de distribuição de energia elétrica em 2016 ficou disponível 99,82%. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, isso significa que, das 8.760 horas do ano, os consumidores ficaram 15,82 horas em média sem energia, uma redução de 15% ao valor registrado em 2015. Esse é o melhor desempenho das distribuidoras desde 2008, saindo em 2015 de 18,60 horas, em média, de duração de interrupção de energia para 15,82 horas ao ano. O valor de compensações pagas ao consumidor, em consonância com a melhoria no serviço, caiu de R$ 656,89 milhões, em 2015, para R$ 568,33 milhões em 2016.
Foram avaliadas todas as concessionárias do país para o período de janeiro a dezembro de 2016. Segundo a Aneel, a recuperação das distribuidoras com número de unidades consumidoras acima de 400 mil foi o que mais contribuiu para a redução do DEC Brasil. A frequência no número de interrupções se manteve em trajetória decrescente, com queda média de 9,86 vezes em 2015, para 8,87 vezes em 2016.
Das empresas com mais de 400 mil consumidores, as melhores colocadas foram a Cemar (MA), seguida da Enel Distribuição Ceará (CE) e da Energisa Paraíba (PB). A distribuidora que mais evoluiu em 2016 foi a Energisa Mato Grosso (MT) com um avanço de 16 posições em comparação ao ano de 2015. As três últimas foram a Celg-D (GO), em 32º, a Enel Distribuição Rio (RJ), em 31º lugar, e a AES Eletropaulo (SP), em 30º. Além disso, as concessionárias que mais regrediram foram Eletrobras Amazonas Energia (AM) e CPFL Piratininga (SP), com recuo de 5 posições em comparação a 2015.
Das empresas com menos de 400 mil consumidores, as três melhores foram: Empresa Força e Luz João Cesa (SC), Energisa Borborema (PB) e a DME (MG). A distribuidora que mais evoluiu foi a Chesp (GO), com um avanço de nove posições comparado com 2015. As três últimas nesse grupo foram a Forcel (PR), em 30º, a Eletrobras Distribuição Roraima (RR), em 29º, e a CEA (AP), em 28º lugar.
A classificação é elaborada com base no Desempenho Global de Continuidade, formado a partir da comparação dos valores apurados de DEC e FEC das concessionárias em relação aos limites estabelecidos pela Aneel. O ranking é um instrumento que incentiva as concessionárias a buscarem a melhoria contínua da qualidade do serviço. Desde 2013, o ranking é utilizado para definição das tarifas. As empresas são incentivadas a melhorar a qualidade e são compensadas por meio de ajuste em suas tarifas. Da mesma forma, as distribuidoras que pioram o seu desempenho têm suas tarifas reduzidas. Para ver a íntegra do ranking, clique aqui.