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O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Romeu Rufino, atribuiu a evolução significativa dos indicadores que medem a duração (DEC) e a frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia em 2015 e 2016 a um conjunto de ações realizado nos últimos dois anos, com destaque para o plano de resultados exigidos das 16 distribuidoras com os piores índices de qualidade. “Fizemos um acompanhamento mais rigoroso, uma cobrança para que as empresas melhorassem seus processos. Isso foi bem sucedido”, avaliou Rufino, durante a reunião semanal da diretoria da Aneel.
Balanço divulgado pela agência reguladora mostra redução de 15% no tempo médio de duração dos desligamentos, que passou de 18,60 horas para algo em torno de 15,82 horas. Com melhora mais discreta, o número de interrupções passou de 9,86 vezes em média no ano de 2015 para uma média de 8,87 vezes em 2016. O diretor lembrou que as novas cláusulas com as metas de qualidade dos contratos de concessão também foram determinantes para isso, e que o nível do DEC é o melhor dos últimos nove anos.