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Os desafios que o Brasil terá que enfrentar nos próximos 10 anos é como integrar a fonte solar com a operação do sistema interligado. Para que esse processo seja efetivado no país há a necessidade de que o sinal econômico claro seja dado e tenhamos a interligação das fontes já existentes como as hidrelétricas, térmicas e eólicas. Com o avanço das fontes conhecidas como intermitentes, o advento do armazenamento ganha mais importância nesse processo para o futuro.

Segundo o CFO da Votorantim Energia, Raul Cadena, um ponto de atenção deve ser dado à questão do consumidor produtor de energia que vem sendo viabilizado pela geração distribuída. Ele exemplifica o caso da California, onde há cerca de 8 GW em capacidade de geração solar que a partir das sete horas da manha começam a produzir até anoitecer. “O operador daquela região tem que dar sinalização de preços correta para esses consumidores como incentivo, para, por exemplo, despachar a energia armazenada à noite”, indicou.
Nesse sentido, o armazenamento ganha mais relevância ao passo que aumenta o volume de sistemas de geração intermitentes. Para o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, a experiência do Brasil com as hidrelétricas pode ser considerado nesse processo, uma vez que ao se despachar essas fontes, podemos, por exemplo, segurar água nos reservatórios. Já nos Estados Unidos relatou a experiência das paredes de baterias. “Com a geração distribuída e baterias conjugadas teremos sistemas quase autônomos”, ressaltou. “Quando tiver excesso de energia pode carregar o seu veículo elétrico, por exemplo”, adicionou.
E essa tecnologia ainda tem um caminho longo para percorrer em termos de aumento de eficiência. Na visão do executivo da Eletrobrás, tanto os painéis quanto as unidades de armazenamento apresentam um largo espaço para sua evolução. E deixa em aberto a questão sobre como estarão os custos desses sistemas daqui a cinco anos com o atual ritmo de queda de preços desses sistemas.
“A eficiência aumenta ao passo que as perspectivas de venda aumentam, pois a tecnologia avança. Hoje é possível e viável que a solar se paga em seis anos. O mesmo ocorre com os carros elétricos, que têm custo de operação 70% menor quando comparado com os combustíveis fosseis, ainda mais que esses equipamentos tem um apelo importante quanto a sustentabilidade e aquecimento global”, disse.