Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Light continua a procura por interessados em ativos de geração, entre eles a participação na Renova, na UHE Itaocara, cujo prazo para uma decisão é julho deste ano, e nos 2,5% que detém na Norte Energia, concessionária responsável pela UHE Belo Monte (PA-11.233 MW). A meta da empresa é conseguir focar seus esforços na distribuidora, pois na avaliação da companhia, ainda há muito valor a ser gerado nesse negócio.

“Nosso desejo realmente é de venda desses ativos”, declarou Ana Marta Veloso, presidente e diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores da Light. “Entramos nesses empreendimentos em outro contexto. Hoje, a Renova está próxima da conclusão da venda de Alto Sertão II à AES Tietê Energia, terá em caixa R$ 650 milhões, mas tem um pipeline de projetos que demandam aporte de capital e a Light com tanto valor para tirar da distribuidora… não está no nosso foco [os investimentos em geração]”, decretou a executiva em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do ano passado.
Segundo dados da Light, a empresa já acumula investimentos de R$ 1,4 bilhão nesses ativos de geração sem que tenham trazido retorno, pelo contrário ainda há a demanda por aportes. “Procurar compradores para esses ativos é melhor”, acrescentou.
A geração de valor a que se refere a executiva é o ganho da empresa com a recuperação das perdas não técnicas na área de concessão. A empresa, destacou Ana Marta, vem atuando principalmente nas regiões que são classificadas como áreas possíveis. Há, segundo ela, um grande potencial de recuperação como por exemplo na zona oeste do Rio em condomínios onde quase 100% das residências estão conectadas à rede por meio de ligações clandestinas.
Sobre a UHE Itaocara (RJ-150 MW) onde detém 51% – a Cemig GT possui os demais 49% – a Light espera encerrar o assunto até julho. Ana Marta elencou três caminhos a seguir. O primeiro é a alienação da participação da empresa, o segundo a postergação da entrega de energia e o último é iniciar a obra. A única opção com a qual a Light não trabalha, disse, é o atraso do empreendimento que foi arrematado no Leilão A-5 de abril de 2015, pois com o valor contratado da usina há retorno em sua avaliação.