No setor de energia elétrica, houve um recuo de 41% no consumo de gás natural na comparação anual. Em relação a dezembro de 2016, houve uma ligeira alta de 1,8%. Em projetos de cogeração, o crescimento em janeiro foi de 1,6% frente o consumo registrado em dezembro, enquanto no confronto com os dados de janeiro de 2016, o levantamento da Abegás apontou crescimento de 9,8%.
No segmento comercial, houve um recuo de 2,5% frente os dados e janeiro de 2016, reflexo da desaceleração econômica do país. Nas indústrias, o volume médio diário de gás natural consumido pelo segmento em 2016 foi de 26,2 milhões de metros cúbicos, com retração de 9% em relação a 2015.
No mercado residencial, segmento normalmente impactado pela sazonalidade do período de férias e do verão, o consumo teve um recuo de 30% frente aos números de dezembro de 2016. Já na comparação com janeiro de 2016, o crescimento foi de 12,7%.
Já o consumo de Gás Natural Veicular (GNV) apresentou crescimento de 11% na comparação com janeiro de 2016. O consumo de GNV no segmento automotivo apresentou crescimento de 11% na comparação com janeiro de 2016 e retração de 6,1% frente aos dados de dezembro, comportamento esperado em função da sazonalidade do período.
"O consumo de gás natural no mês de janeiro costuma ser fortemente impactado pela sazonalidade do período. É um mês de menor atividade e no qual muitos consumidores estão em período de férias. A redução da atividade econômica no país também teve peso nesse resultado. O crescimento do GNV é a boa notícia, mostrando como o gás natural vem sendo uma opção cada vez mais atraente no segmento automotivo", explica o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.