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O Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS) deverá despachar a térmica a gás natural Araucária fora da ordem de mérito em razão da baixa hidrologia esperada para este ano, aposta o diretor presidente da Copel GT, Sérgio Lamy. A térmica de 484 MW de potência em ciclo combinado, localizada no Paraná, não foi despachada em 2016. A perspectiva de despacho neste ano deverá representar um incremento na receita para a Copel GT e para a Petrobras, sócias neste empreendimento, com 80% e 20% de participação cada, respectivamente. 

Lamy disse que está negociando um novo contrato de fornecimento de gás para a usina, pois o anterior com a Petrobras não foi renovado porque leva a um custo muito alto de geração. O executivo informou que a Copel está estudando a possiblidade da Compagás fornecer o combustível por um valor mais barato, embora também mantenha negociações com a própria Petrobras.

“Acredito que o despacho fora da ordem de mérito vai ser bem relevante neste ano de 2017 face as condições desfavoráveis no cenário energético”, disse o executivo durante teleconferência com analistas de mercado nesta quarta-feira, 29 de março. 
Em 2016 a receita operacional líquida da Copel teve uma redução de 12,3% ante um ano antes, totalizando R$ 13,1 bilhões, reflexo da menor receita de suprimento de energia, decorrente do menor volume de energia vendida pela UTE Araucária.