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A venda da Eletrobras Amazonas Energia (AM), que está inserida no pacote de privatizações que o governo pretende executar até o fim do ano, deve ser a operação mais complexa dentre as demais concessionárias que estão sob administração da estatal. Em conferência com analistas de mercado nesta quarta-feira, 29 de março, o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, disse que a finalização do processo de fiscalização preliminar dos repasses da conta de consumo de combustíveis faz com que a desverticalização dela com a Amazonas GT e a negociação da dívida com a Petrobras ainda não tenham se concluído. “O valor que está envolvido no risco da Amazonas-D é maior que o valor a ser apurado nas demais”, afirma. O tema está sendo tratado como prioridade pela Eletrobras.

O executivo garante que haverá um plano alternativo caso alguma distribuidora não seja vendida. Segundo Ferreira Junior, não conseguir privatizar alguma das seis distribuidoras seria um cenário ruim, uma vez que a Eletrobras só as administra até o fim do ano. “A liquidação é o pior que pode acontecer, vamos ficar com todos os custos de desmobilização das empresas, vamos perder as dívidas, um plano B é automático. Por isso temos tanta determinação no plano A”, ressalta. Eletrobras Distribuição Acre, Eletrobras Distribuição Alagoas, Eletrobras Distribuição Piauí, Eletrobras Distribuição Rondônia e Eletrobras Distribuição Roraima são os objetos de venda. A intenção do governo federal e da Eletrobras é concluir o processo de venda das empresas até o fim do ano.

Fiscalização preliminar da Agência Nacional de Energia Elétrica detectou R$ 3,7 bilhões a mais em repasses da conta de consumo de combustíveis para a Amazonas Energia. Na conferência, Ferreira Junior se queixou da agência. Segundo ele, a empresa foi surpreendida pelo valor da fiscalização e pela falta do contraditório. “A Eletrobras está com todos os documentos disponíveis. Há variações importantes entre meses, por consumo ou volatilidade de preço. Não podemos aceitar uma fiscalização amostral”, aponta.