A Cemig voltou a afirmar que pretende, na Justiça, impedir as licitações da usinas Jaguara, São Simão e Miranda pelo governo federal. Após a Advocacia Geral da União conseguir cassar as liminares obtidas pela empresa no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça travando os leilões, o presidente da companhia, Bernardo Alvarenga, informou em nota que continuará recorrendo no campo judicial para fazer valer os termos do contrato de concessão assinado em 1997 entre a empresa, seus sócios e o Ministério de Minas e Energia.
"A Cemig entende que tem todo o direito sobre essa renovação e que a Justiça vai chegar à mesma conclusão", diz o comunicado divulgado nesta quinta-feira (30). A companhia ressalta ainda que, na sua visão, o imbróglio com o governo federal não envolve a "prorrogação automática" das concessões, conforme trata a Lei 12.783/2013, "mas sim de prorrogação nos termos e em estrita obediência ao contrato, cláusula 4ª e sua subcláusula 3ª, respeitando os ditames constitucionais do Art. 5º XXXVI", complementa o informe.