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O tema garantias financeiras ainda continua em discussão e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica acredita que os riscos devem ser diferentes para agentes que operam no mercado de energia de forma diferente. Nesse sentido, a CCEE defende a adoção de um limite operacional diferenciado por agente de acordo com seu perfil de risco. Essa proposta deverá constar da colaboração da entidade à Audiência Pública nº 43 da Aneel. A ideia é de mitigar a distorção que impõe a mesma necessidade para empresas que encaram os riscos em níveis diferenciados.
De acordo com Roberto Castro, conselheiro da CCEE, nesse sentido, é necessário que se passe a aplicar ferramentas de gestão de risco, até porque a câmara possui as informações disponíveis para análise. Em sua opinião ao se aplicar essa gestão a tendência é de barateamento ao trazer menos riscos para o mercado. Isso, comentou, traz a geração de um ciclo virtuoso para o ambiente de mercado para que este seja menos afetado.
Em sua participação do workshop Melhores Práticas em Gestão de Risco de Mercado, promovido pela Cigré-Brasil em São Paulo, ele comentou ainda que a proposta de um cadastro positivo poderia ser implantado e com a consequência de promover outro círculo virtuoso. Essa medida, apontou, poderia ser implantada dentro da CCEE, sem a necessidade de se contratar um terceiro para esse trabalho com um custo que varia entre R$ 4 milhões e R$ 6 milhões que não parece ser razoável em sua opinião.
Nessa questão de avaliação de risco, Castro comentou que a CCEE possui uma calculadora de risco para os agentes pra que estes possam verificar sua posição em relação ao mercado, e assim, continuou, poder valorar mais a energia que possui. A contrapartida para a CCEE, é que a câmara poderia adquirir mais informações para a elaboração de uma curva forward de preços de energia.