Destaque para desempenho do mercado livre (ACL) que cresceu 21,2% no período, atingindo o patamar de representatividade de 29,3% no consumo nacional. Esse crescimento é explicado pelo grande número de clientes, formado por pequenos comércios e industriais, que decidiram mudar para o mercado livre. Por outro lado, o consumo do mercado cativo apresentou queda de 6,5% no período, impactado pela crise econômica e pela perda de clientes.
Entre as classes, houve decréscimo no consumo Industrial (-0,9%) e de Comércio e Serviços, (-0,5%) e crescimento na Residencial (+0,6%) e em Outras (+2,9%), sendo esta última onde está contabilizado o setor rural e a iluminação pública. Segundo a EPE, apesar dos sinais positivos em relação à criação de novas vagas de emprego e da melhora da confiança do consumidor, o desempenho do consumo Residencial ainda se mostra em patamar próximo ao realizado no ano de 2014. O fechamento de estabelecimentos em decorrência do enfraquecimento da atividade econômica dos dois últimos anos ainda tem reflexo no consumo Comercial.
Entre as regiões do país, houve crescimento no Sul (+2,3%, para 7.470 GWh) e no Sudeste (+0,6%, para 19.483 GWh), enquanto as demais apresentaram quedas no consumo, sendo 5,3% no Norte (2.216 GWh), 0,9% no Centro-Oeste (2.780 GWh) e 0,4% no Nordeste (6.332 GWh).