O diretor-geral da Agência Nacional de  Energia Elétrica, Romeu Rufino, afirmou que em razão do nível atual dos reservatórios nas principais regiões consumidoras do país no encerramento do período úmido o primeiro patamar da bandeira vermelha muito provavelmente deverá ser mantido entre maio e novembro desse ano. Rufino explicou que não há  perspectiva de reversão da situação hídrica no período seco.

A aplicação da bandeira nesse primeiro nível vai significar para o consumidor um custo adicional na fatura mensal de energia de R$ 3,00 a cada 100 kWh consumidos. Rufino admite que com essa cobrança a arrecadação da Conta Bandeiras tende a se recuperar e apresentar até mesmo saldo positivo nos próximos meses.

A bandeira passou de amarela em março para a vermelha 1 em abril. De dezembro a fevereiro, foi mantida a bandeira verde, sem custo adicional para o consumidor. Na Bandeira tarifária amarela, o custo é de R$ 2,00 a cada 100 kWh e no patamar mais caro da bandeira vermelha de  R$ 3,50.