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Com objetivo de aumentar em até 50% o seu volume de vendas em 2017, a Enel Comercializadora não quer apenas aumentar esse montante, mas também quer buscar contratos com prazos maiores de atendimento e de relacionamento com o cliente. De acordo com é Matteo De Zan, responsável de Comercialização de Energia da Enel no Brasil, a empresa aposta na solidez do grupo italiano – que tem forte atuação no país na geração renovável e na distribuição de energia – para conquistar mais clientes. “Saber que a companhia tem, além de capacidade técnica e robustez financeira, um desejo de ser sustentável que vai desde o técnico que o atende até o acionista da empresa faz diferença na escolha do cliente”, afirma o executivo.

Ainda de acordo com De Zan, a estratégia da comercializadora vai ser a de tanto buscar consumidores especiais migrantes ou que já estejam no ambiente de contratação livre quanto os consumidores livres que já estão no mercado e buscam novos contratos para uma próxima etapa de operação. Segundo o executivo, o preço ainda é o primeiro item que o consumidor vai atrás quando procura a comercializadora, mas outros fatores acabam se mostrando relevantes na decisão. “Produtos diferentes têm preços diferentes. Aspectos como flexibilidades de exercício de volumes do contrato e tipos de garantias financeiras a serem apresentados acabam tendo um destaque nesta procura do cliente”, avisa.

A posição privilegiada que a empresa possui na geração de energias renováveis também vai ser um atrativo na captação de contratos. Para De Zan, existe a intenção de mostrar ao cliente que usar energia limpa pode gerar valor para ele. A Enel Green Power é o maior player solar do Brasil e o terceiro maior eólico, além de ter uma carteira de PCHs. Ele conta que os clientes vão atrás da energia que vai propiciar custo operacional menor, mas mesmo a energia incentivada não sendo a mais barata, o desconto na TUSD que a compra desse tipo de energia permite pode acabar levando a uma redução de custos. “Este mesmo raciocínio pode ser aplicado quando o cliente tem alguma meta ou algum custo associado à redução de emissão de CO2. Neste caso, se comprar energia renovável significa ter custo global da operação mais barato, a aquisição fará sentido e trará benefícios para toda a cadeia daquela operação”, observa.

A recente aquisição da distribuidora Celg (GO), no ano passado, não deve trazer alterações na estratégia da comercializadora em Goiás. A Enel, que já tem a UHE Cachoeira Dourada, já atuava na comercialização de energia no ACL no estado com quadro próprio. “A estratégia em Goiás será a mesma que utilizamos em outras áreas do país. O que é determinante para se estabelecer no meio é a competência e a qualidade do produto que se oferece”, conclui.