A energia elétrica contribuiu com 0,15 ponto percentual nos 0,25% de variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de março, sendo o item de maior impacto. O índice foi divulgado nesta sexta-feira (7). A subida de 4,43% fez com que o grupo habitação a atingisse 1,18%, a mais elevada variação de grupo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o resultado do item energia elétrica reflete a cobrança da bandeira tarifária amarela, aliada a aumentos ou reduções nas parcelas do Pis/Cofins, dependendo da região pesquisada.

Segundo o IBGE, no Rio de Janeiro, houve a partir de 15 de março, reajuste de 9,81% nas tarifas da Light e redução de 5,19% em outra. Em Goiânia (GO), ocorreu, também, reajuste de 35,03% na parcela da conta referente à Contribuição para Iluminação Pública. O menor resultado registrado no item energia elétrica foi 1,53% na região metropolitana de Belém, enquanto o maior, de 6,74%, ficou com o Rio de Janeiro.

O IPCA de março ficou abaixo dos 0,33% de fevereiro. Desde 2012, quando registrou 0,21%, não há registro de IPCA mais baixo para o mês de março. O primeiro trimestre do ano acumula 0,96%, valor inferior aos 2,62% do mesmo período de 2016. Esse é o menor resultado desde o início do Plano Real, em 1994. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi para 4,57%, menor que os 4,76% dos 12 meses anteriores. Em março de 2016 o IPCA chegou a 0,43%.