A ABB Brasil entrega neste mês o primeiro eletrocentro para processos químicos. O equipamento foi encomendado pela AkzoNobel, empresa holandesa líder na fabricação de tintas e revestimentos e principal produtora de especialidades químicas. Atualmente, a AkzoNobel está construindo uma nova planta de produção de dióxido de cloro, químico utilizado em uma das etapas do processo de branqueamento de celulose.

Eletrocentros são subestações compactas de energia (e-houses), construídas sob módulos metálicos. Composto por uma área de 112 m², com dois módulos e pintura especial, o eletrocentro desenvolvido pela ABB em sua fábrica de Sorocaba, única no mercado com certificação ISO9001 para este tipo de atividade, foi preparado para resistir às condições ambientais agressivas, evitando a corrosão do material e reduzindo custos de manutenções futuras.

Em função das medidas reduzidas dos equipamentos ABB, a equipe de engenharia projetou o eletrocentro com salas reduzidas e otimizadas, especialmente para este projeto. Segundo Max Francisco, engenheiro de aplicação da unidade Process Industries da ABB Brasil, esse conceito traz grandes vantagens comparada à solução das salas em alvenaria, que exigem a contratação de vários fornecedores. “O eletrocentro pode ser colocado em operação em um prazo menor e a montagem na fábrica independe das condições de campo. Além disso, a assertividade técnica contribui para o cumprimento dos prazos de entrega.”

O eletrocentro (e-house) será instalado na nova planta de dióxido de cloro, projetada pela AkzoNobel para uma fábrica de celulose da região de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Este projeto será a maior fábrica de celulose do Brasil.