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O presidente do grupo AES Brasil, Julian Nebreda, demonstrou otimismo ao falar sobre o mercado de capitais no Brasil, em um momento em que a AES Tietê estuda captar R$ 1 bilhão com a emissão de debêntures. “Há uma melhora na liquidez do mercado, tanto de renda fixa (dívida) quanto variável (ações). Você vê que as medidas do governo estão refletindo em melhores condições”, disse o executivo em entrevista na última terça-feira, 12 de abril, em São Paulo. “Há oportunidades para fazer coisas que antes eram muito difíceis de fazer. É a prova de que há uma melhora na economia do país”, completou.

No mês passado, agência de avaliação de risco Moody’s América Latina atribuiu grau de investimento à proposta de emissão de debêntures da AES Tietê, produtora de energia que explora nove hidrelétricas e três pequenas centrais no Estado de São Paulo. Os ratings atribuídos Ba2 e Aa1.br em escala global e nacional, respetivamente, estão com perspectiva estável. Segundo a agência, os ratings refletem a alavancagem relativamente baixa da companhia, bem como o acesso resiliente da empresa aos mercados bancários e de capitais locais com administração prudente do negócio de geração.

Ítalo Freitas, diretor presidente da AES Tietê, reforçou que é preciso buscar novas formas de financiamento para além do BNDES. “A Tietê sempre procura oportunidades para ter um bom financiamento para toda a plataforma de expansão que a gente vem anunciando no último ano. Dentro de um contexto Brasil, é sempre bom pesquisar e buscar meios para que a gente tenha mais rentabilidade para os projetos que a gente está tentando colocar em pé.”

O executivo disse que nos próximos dias deverá anunciar a assinatura do contrato de compra do complexo eólico Alto Sertão II (BA-386 MW), posto à venda pela Renova Energia. Em janeiro, a empresa ofereceu R$ 650 milhões para aquisição do ativo. Segundo Freitas, a estratégia da empresa é seguir buscando oportunidades de aquisição ou construção de projetos que permitam a diversificação de seu portfólio de geração, hoje muito concentrado em usinas hidrelétricas. “Estamos otimistas que o mercado de capitais esteja vendo o futuro do setor elétrico como a gente está vendo, com muito otimismo e com muita oportunidade.”

Na última quarta-feira, 12 de abril, AES Brasil realizou em São Paulo o evento de lançamento do Espaço Inovação AES, no edifício CUBO Coworking Itaú. A companhia está apostando em espaços de cocriação, em uma estratégia para antecipar tendências, desenvolvendo em parceria novos produtos e soluções para o mercado de energia elétrica do futuro.