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Furnas deve investir R$ 8 bilhões nos próximos cinco anos. A informação está no demonstrativo financeiro da estatal, divulgado na última semana. O Plano de Negócios e Gestão da empresa, aprovado no fim de 2016, considera os investimentos corporativos e inversões financeiras. Os investimentos já contratados deverão ficar em R$ 3,5 bilhões e os empreendimentos que ainda serão contratados, poderão chegar em torno de R$ 1,8 bilhão. A subsidiária do Grupo Eletrobras planeja que os investimentos em operação e manutenção, feito para atrai o funcionamento do parque industrial deve ser de R$ 1,7 bilhão. Já para os empreendimentos de transmissão do parque existente, de cerca de R$ 1 bilhão.

Dentre os investimentos que já estão contratados, a geração de energia deve ficar com R$ 3 bilhões dos investimentos e a transmissão deverá ficar com cerca de R$ 500 milhões. Quando se trata dos novos investimentos, a situação se inverte: a transmissão vai receber R$ 1,2 bilhão e a geração, R$ 600 milhões. Dentre os projetos em construção que Furnas participa, destacam-se a UHE São Manoel (MT – 700 MW) e a UHE Santo Antônio (RO – 3.150 MW), que já está parcialmente em operação. Na transmissão, ela participa de um dos linhões de Belo Monte, na Belo Monte Transmissora de Energia.

A dívida líquida de Furnas que atualmente está em R$ 8,5 bilhões, deve chegar em 2021 a R$1,8 bilhão. A relação dívida líquida/Ebitda deverá cair de 3,5 para 0,5 no mesmo período. O PNG 2017-2021 prevê que as receitas de Furnas venham da venda de participações em sociedades de propósito específico, venda de imóveis próprios, otimização de fluxo de dividendos das SPEs, recebimento de indenizações por ativos da rede básica do setor elétrico, redução de despesas operacionais e redução de quadro pessoal próprio e terceirizado. Em 2016, Furnas teve lucro recorde de R$ 9,4 bilhões, turbinada pelo reconhecimento da indenização dos ativos de transmissão. Caso a indenização fosse desconsiderada, a empresa teria lucro de cerca de R$210 milhões.