Presente desde 2013 e já tendo alcançado mais de 400 escolas pelo país, o Furnas Educa tem como meta atingir 200 mil crianças até o fim do ano. Trata-se de um programa educacional itinerante que tem por objetivo promover ações de conscientização nas escolas sobre temas como preservação ambiental, prevenção a queimadas e conservação de energia. "O resultado tem sido satisfatório, vemos o resultado da passagem de conhecimento para crianças e adolescentes junto as direções das escolas e professores. É um programa bem interessante", explica Leandro Rosa, gerente de comunicação de Furnas.
As ações se dão por forma de atividades lúdicas, como leituras de livros, cartilhas, vídeos de animação e peças de teatro, sem substituir as ferramentas educacionais tradicionais. Rosa conta que através desses meios são passadas as informações para que as crianças consigam ter de forma prática um entendimento sobre o tema. A inserção de temas pontuais também é possível. Os cuidados e o combate ao mosquito Aedes Aegypti vem sendo abordados no programa.
O gerente de Furnas explica que ao delimitar a idade de alcance do programa de 5 a 15 anos o objetivo foi mirar no cidadão do futuro, aquele que ao aprender na escola as melhores práticas, as levaria para a sua vida adulta e partilharia em sociedade. Nesse ponto entra a conservação de energia e eficiência energética, temáticas relevantes no setor elétrico atualmente por alcançar o aspecto econômico e a sustentabilidade. "Além de toda benfeitoria que poderá ser feita para a sociedade e para o meio ambiente, está passando um conhecimento que pode gerar uma melhor qualidade de vida e uma renda bem organizada", observa.
Com investimento de R$ 400 mil para 2016, o programa atende escolas públicas e particulares, embora as públicas tenham mais acesso a ele, por terem alunos com menos oportunidades desse tipo. A ideia de Furnas é ter abrangência nacional no programa, mesmo que a localidade não tenha empreendimentos da empresa do grupo Eletrobras, atendendo de modo equilibrado cidades de todos os tamanhos.
Por causa do êxito, já se estuda uma ampliação do programa. "Furnas não consegue se enxergar sem essa atuação no setor", revela Rosa. O alvo agora são os públicos da terceira idade e o segmento técnico, cujas escolas vem pedindo algo nessa direção, de modo a contribuir na formação dos seus alunos. "Estamos trabalhando para que a partir de 2017 possa se fazer algo nesse sentido", promete Rosa.