Nota da redação: matéria alterada, incluindo o título, às 19:30h de domingo, 17 de abril, para correção de informações enviadas pela Absolar.

Os projetos de micro e minigeração solar distribuída em edifícios residenciais, comerciais, industriais, públicos e rurais, além dos 3,3 GW em projetos de usinas solares fotovoltaicas no Brasil até 2018, contratados via leilões de energia de reserva e oriundos de projetos no mercado livre no estado de Pernambuco, devem gerar entre 25 mil e 60 mil novos postos de trabalho no país nos próximos quatro anos. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.

Segundo a Absolar, para cada megawatt solar fotovoltaico instalado por ano poderão ser gerados entre 25 e 30 empregos. A fonte solar fotovoltaica possui uma das maiores taxas de geração de emprego por megawatt instalado por ano, já que envolve atividades nas áreas de instalação e montagem, fabricação de equipamentos, vendas e distribuição, operação e manutenção, bem como no desenvolvimento de engenharia de projetos.

Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar, diz ainda que a geração de emprego nessa área está relacionada a postos de trabalho de qualidade, uma vez que requer principalmente profissionais dos níveis técnico e superior. "A energia solar fotovoltaica também contribui para o desenvolvimento regional, à medida que os empreendimentos são construídos com uso de mão-de-obra local, bem como com a sustentabilidade ambiental e uma maior diversificação e segurança energética do Brasil", aponta. O número de vagas, segundo a associação, pode ser ainda maior, se levar em conta o avanço da geração distribuída.

Nota da redação: matéria alterada, incluindo o título, às 19:30h de domingo, 17 de abril, para correção de informações enviadas pela Absolar.