A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou na última sexta-feira, 8 de abril, em ‘BB’ os Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local da Energisa e elevou o Rating Nacional de Longo Prazo da companhia de ‘A+ (bra)’ para ‘AA- (bra)’. A perspectiva de todos os ratings é estável. Ao mesmo tempo, ela afirmou os IDRs de Longo Prazo em moeda estrangeira e local das subsidiárias da Energisa em ‘BB+’ e elevou seus Ratings Nacionais de Longo Prazo de ‘AA- (bra)’ para ‘AA (bra)’. A perspectiva também é estável.
De acordo com a Fitch, a ações refletem a ideia de que a Energisa vai continuar melhorando o seu perfil de crédito após a compra das distribuidoras da Rede Energia. A venda dos ativos de geração para a Brookfield, combinada com o aumento de capital de R$ 250 milhões, a emissão de R$ 1 bilhão em debêntures e os empréstimos de R$ 661 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social, em 2015, beneficiou as métricas de crédito do grupo, reduzindo a pressão sobre a liquidez e seus índices de alavancagem em um cenário de crédito mais restrito.
A Energisa deve continuar registrando ganhos de eficiência ainda abaixo da média no desempenho operacional das subsidiárias adquiridas da Rede e se beneficiar do próximo ciclo de revisão de tarifas. Já foram observados resultados positivos, refletidos na geração consolidada de caixa operacional. A Fitch também considerou que o grupo está bem posicionado para compensar possíveis pressões negativas sobre o consumo de eletricidade, inadimplência e perdas de energia devido ao desafiador ambiente macroeconômico brasileiro.
Ainda de acordo com a Fitch, uma eventual piora do rating pode ocorrer em caso de novas fusões ou aquisições envolvendo montantes relevantes e predominantemente financiados por dívida ou da alavancagem líquida consolidada consistentemente acima de quatro vezes. Já a melhora da nota pode vir em decorrência de uma alavancagem líquida consolidada seguida abaixa de 2,5 vezes e de um índice de fluxo de caixa e equivalentes e dívida de curto prazo maiores que 1,7 vez