A Cemar (MA) ficou na primeira posição do ranking de qualidade do serviço prestado em 2015 pelas distribuidoras realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. O ranking avaliou todas as concessionárias do país para o período de janeiro a dezembro de 2015 e é dividido em dois grupos, de acordo com o porte da empresa. São 36 concessionárias de distribuição consideradas de grande porte, com mercado faturado anual de energia maior que 1 TWh, e 26 concessionárias consideradas de menor porte, com mercado faturado anual menor ou igual a 1 TWh.
No mercado de maior porte, depois da Cemar, ficaram a Energisa Paraíba (PB) e a CPFL Santa Cruz (SP). As distribuidoras que mais evoluíram, segundo a Aneel, foram a Celpa (PA) e a Eletrobras Amazonas Energia (AM), ambas com avanço de 11 posições em comparação ao ano de 2014. A Cemig-D (MG) apareceu na 13ª posição e a Light (RJ), na 26ª.
As últimas classificadas são a CEA (AP), em 36º lugar, a Celg-D (GO), em 35°, e a AES Eletropaulo (SP), em 34°. A AES Eletropaulo foi a concessionária que mais perdeu posições em relação ao ano passado. A empresa identificou erros em seu processo de apuração de indicadores e comunicou o fato à Aneel. A agência instaurou procedimento administrativo no sentido de apurar as causas e a extensão dessas inconsistências. A apuração indica que a distribuidora paulista caiu 20 posições.
No mercado inferior a 1 TWh, a três melhores foram a DME Distribuição (MG), Força e Luz Coronel Vivida (PR) e a Empresa Força e Luz João Cesa (SC). A distribuidora que mais evoluiu, de acordo com a Aneel, foi a Empresa Luz e Força Santa Maria (ES), com um avanço de 7 posições comparado com 2014. As três últimas nesse mercado foram a Iguaçu Distribuição de Energia Elétrica (SC), em 26º, a Eletrobras Distribuição Acre, em 25º, e a Eletrobras Distribuição Roraima, em 24°. As distribuidoras que mais regrediram foram a Empresa Força e Luz Urussanga (SC) e CPFL Jaguari (SP), com queda de 8 posições em comparação ao ano anterior. A CERR (RR) foi retirada do ranking 2015, segundo a agência, por não enviar os indicadores de continuidade à Aneel e fica sujeita às penalidades regulamentares.
A Aneel também divulgou a média dos indicadores que medem a duração (DEC) e a frequência (FEC) de interrupções em 2015. O DEC Brasil apurado foi de 18,59 horas. Em 2014 havia sido de 18,06 horas. O FEC Brasil continua em queda e ficou em 9,86 vezes, contra 10,09 vezes de 2014.