Os dados preliminares de consumo de energia coletados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica até 23 de fevereiro apontam para uma alta de 0,5% na demanda e de 0,4% na geração comparado ao mesmo período do ano passado. O consumo ficou em 63.055 MW médios, com elevação de 1,9% no mercado cativo e redução de 4,1% no mercado livre.

Dentre os ramos de atividade industrial analisados pela CCE houve crescimento nos segmentos alimentício com 8%, comércio e saneamento com 4% cada e serviços com expansão de 1,7% devido à migração para o ACL. Já nos demais houve queda com destaque para o recuo de 15,8% no setor automobilístico, 7,2% em extração de minerais metálicos e de 7% em minerais não metálicos e setor têxtil.
Já em termos de geração, a produção de energia no SIN somou 65.553 MW médios. As UHEs foram as responsáveis por 51.712 MW médios, aumento de 8,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com isso, a representatividade da fonte na geração de energia na comparação entre o mesmo período de 2015 e em 2016 aumentou 6,1 pontos porcentuais, passou a 78,9%. Outro destaque foi dado às eólicas com a elevação de 38,4% no volume de energia produzido que alcançou 2.586 MW médios.
O informativo InfoMercado Semanal da CCEE apresentou ainda a informação de que a estimativa é de que as usinas hidrelétricas integrantes do MRE gerem até a quarta semana de fevereiro o equivalente a 89,7% de suas garantias físicas. Para fins de repactuação do risco hidrológico este índice foi de 98,6%.