O estado do Amazonas deve receber até o fim de 2016 mais de 900 MW de energia nova, metade dela proveniente da nova termelétrica Mauá 3, que está sendo construída na capital e que começará a operar até outubro deste ano. A informação foi dada na última sexta-feira, 19 de fevereiro, pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, durante uma visita ao estado. O ministro explicou que a UTE Mauá 3 (AM – 584 MW), em Manaus, já começa a operar em outubro, gerando quase 380 MW de potência, com duas turbinas a gás com capacidade aproximada de 187 MW cada uma.

No primeiro semestre de 2017 deverá entrar em operação uma terceira turbina que aproveita o vapor gerado pelas duas máquinas anteriores e também conseguirá produzir energia, aumentando a capacidade do complexo de 380 MW para 584 MW, no denominado “ciclo combinado”. Braga lembrou que a obra era para ter sido entregue pelos construtores em 2014, mas ficou paralisada quase dois anos, por questões judiciais. O ministro observou que a usina só existe por ser parte de um projeto de longo prazo, iniciado mais de uma década atrás.

O ministro explicou que uma grande evolução também está ocorrendo no interior do estado, que não está conectado ao SIN. Já foram licitados 124 MW de energia emergencial. Ele anunciou também que, nesta semana a Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou os primeiros leilões de produtores independentes no interior do Amazonas, para instalar até dezembro mais 400 MW. Segundo ele, são 550 MW de energia nova no interior do estado vinda de produtores independentes, o que significa a possibilidade de mais desenvolvimento da região.