O horário de verão, que se encerra no próximo sábado, 20 de fevereiro, trouxe uma redução da demanda no horário de pico de consumo da ordem de 2.598 MW, sendo 1.950 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 648 MW no subsistema  Sul. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a redução equivale a cerca de 4,5% da demanda de ponta dos dois subsistemas. No submercado Sudeste/ Centro-Oeste, a redução equivale a uma vez e meia a carga no horário de ponta de Brasília (DF). Já no Sul, ele é o dobro da de Florianópolis (SC).

Ainda de acordo com o ONS, a principal vantagem do horário de verão é o aumento da segurança operacional, que vem por meio da redução dos carregamentos na rede de transmissão, dando maior flexibilidade operativa para a manutenção de equipamentos. O custo evitado com a geração térmica no período chegou a R$ 162 milhões. Essa diminuição equivale a uma redução de energia de 260 MW med/mês, representando 0,5% da carga dos subsistemas envolvidos, dos quais 200 MW med/mês correspondem ao subsistema SE/CO e 60 MW med/mês ao subsistema Sul. Com o horário de verão, foram evitados investimentos de R$ 7,7 bilhões que seriam necessários caso ele não fosse adotado

O estado de São Paulo foi aonde houve a maior redução verificada na demanda, com 966 MW, sendo seguido por Minas Gerais, com 351 MW. Já no percentual, o Rio Grande do Sul liderou na redução na demanda, com queda de 5,1%. Os estados de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Groso do Sul e Goiás vieram em segundo lugar, com 5%.