A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) está investindo na modernização de equipamentos para garantir agilidade e confiabilidade na produção de combustível nuclear para geração de energia elétrica. Segundo a INB, as inovações introduzidas na fabricação das últimas recargas de Angra 1 (640 MW) e 2 (1.350 MW) surtiram os efeitos esperados.
 
Foi feito um upgrade no processo de soldagem com a aquisição de uma nova máquina, a WPS. Além disso, a INB modernizou a ST 12, uma máquina que preenche as varetas; a SML 2, um equipamento que fabrica os esqueletos dos ECs para Angra 2 e 3; e também na Coluna de Mediação do EC, que avalia o elemento depois de pronto (torção, inclinação, envelope). A empresa que venceu a licitação para fazer o retrofit foi a Siemens, a mesma dos processos anteriores.
 
Na área de usinagem foi substituída uma fresadora, com mais de 20 anos de uso, por um centro de usinagem moderna com capacidade de produção superior, disse a INB. Está em curso o retrofit de mais três tornos, com término previsto para julho de 2016. Um torno irá preparar os extremos das varetas, enquanto os outros dois irão fazer o reparo das varetas de Angra 1 e 2, respectivamente. "Todas estas aquisições têm como objetivo não comprometer a produção de componentes e se adequar as atuais normas de segurança", informou a INB.