O mercado cativo da Copel teve redução de 0,7% no ano de 2015, informou a empresa em sua prévia operacional. A companhia reportou a venda de energia de 24.043 GWh em sua área de concessão. Esse resultado, analisou a concessionária, é o resultado, principalmente, da estagnação econômica e do aumento tarifário.

No ano, o destaque ficou por conta da demanda do segmento residencial que recuou 4,3%, o industrial por sua vez aumentou 1,3% e o comercial também avançou, 1,1% na comparação com o ano de 2014. Em termos trimestrais, a demanda recuou nesses três segmentos quando se compara o período de outubro a dezembro. O residencial apresentou a maior queda, com 6,7%, o segmento industrial recuou 2,5% enquanto o comercial 4,8% em 2015.
Segundo o comunicado da Copel, o desempenho da classe residencial tem relação direta com o aumento da tarifa associada à queda da renda média da população, fatores que levaram à tomada de medidas de uso mais racional da energia. Já o crescimento verificado na indústria decorre do crescimento da produção dos setores de alimentos e fabricação de papel e celulose. Esses dois segmentos representam cerca de 60% do mercado cativo da Copel.
Por sua vez, o mercado fio da Copel, que é composto pelo cativo, fornecimento a outras concessionárias e consumidores livres, apresentou queda de 2%. Esse desempenho negativo foi puxado pelo ACL que apresentou demanda 9,8% menor no ano de 2015. Já o fornecimento de energia total da Copel Distribuição caiu 1% em 2015 para 27.949 GWh.
Por sua vez, a soma entre as vendas da Copel-D e a Copel-GT foram de 44.196 GWh, um crescimento de 1,5% em comparação ao mesmo período de 2014.  A venda da energia da UTE Araucária, que é feita no MCP totalizou 2.465 GWh uma queda de 25,5% em 2015 ante 2014.