A Chesf colocou em operação comercial 13 novos parques eólicos em dezembro de 2015, em parcerias com a iniciativa privada. Os investimentos são da ordem de R$ 2,1 bilhões, com participação societária de 49% da Chesf e de 51% dos sócios privados, players como a Contour Global, Casa dos Ventos, PEC Energia, Brennand Energia e Voltalia.
 
Os empreendimentos adicionaram ao Sistema Elétrico Nacional cerca de 345 MW de potência, energia suficiente para abastecer 630 mil residências ou uma população de três milhões de pessoas. Os novos parques eólicos começaram a operar antes do prazo contratual e já contam com interligação ao sistema de transmissão, garantindo energia elétrica para o Nordeste neste momento em que as eólicas já atendem a 30% da demanda de consumo na região.
 
Entraram em operação quatro parques do Complexo Eólico VamCruz, em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, com potência de 93 MW; três do Complexo Eólico Sento Sé II, na Bahia, com 98,7 MW; quatro do Complexo Eólico de Serra das Vacas, em Paranatama, no estado de Pernambuco, com 90,75 MW; e dois parques de 60 MW, de um total de seis, do empreendimento Chapada do Piauí II, em Marcolândia e Caldeirão Grande, no Piauí, totalizando 345,45 MW. Em janeiro, os outros quatro parques de Chapada do Piauí II entraram em operação, adicionando mais 112,4MW de potência.
 
Para permitir o escoamento da energia produzida por outros parques eólicos, a Chesf também entregou no mês de dezembro a Subestação Lagoa Nova II, de 230kV/69kV, com capacidade de transformação de energia de 150MVA, no município de Lagoa Nova (RN). O investimento próprio da Chesf foi de R$ 20 milhões.
 
De acordo com o diretor de Engenharia e Construção, Antônio Varejão, o esforço da Chesf tem sido para entregar as obras, antecipando os prazos. Para isso, foram modificados os processos para alcançar os melhores resultados, com o esforço de todo o corpo funcional da empresa, dos fornecedores e dos parceiros.