A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou as novas condições de financiamento do BNDES Finame e BNDES Finame Agrícola, que passam a vigorar a partir de janeiro de 2016. Entre as mudanças está a ampliação da participação do Banco no apoio às micro, pequenas e médias empresas e à aquisição de bens de capital eficientes, refletindo sua prioridade em estimular a expansão do uso de equipamentos com maior eficiência energética. A participação do BNDES, nos dois casos, aumentará de 70% para 80% do valor do bem, financiado integralmente em TJLP.
O custo será composto pelo spread básico de 1,5% ao ano, unificado para todos os segmentos e todas as modalidades, acrescido da taxa de intermediação financeira de 0,1%, além da taxa de risco de crédito cobrada pelo agente financeiro para as operações do Finame. Já para as grandes empresas, a participação do BNDES no financiamento para a aquisição de bens de capital aumentará de 50% para 70% do valor do bem e também a um custo de TJLP. Além do spread básico, a taxa de intermediação financeira para esse segmento será de 0,5% ao ano.
Para a aquisição de ônibus e caminhões, por grandes empresas, o apoio do Banco permanecerá em 70% do valor do bem, mas a participação da TJLP na composição do custo será maior, de 70%, e os 30% restantes financiados com taxas de mercado. Até então, o financiamento era realizado com 50% em TJLP e os outros 50% com taxas de mercado. As mudanças nas condições do BNDES Finame ocorrem simultaneamente ao fim do Programa de Sustentação do Investimento, criado por um prazo determinado e que termina em 31 de dezembro de 2015.