A EDP Brasil comunicou nesta segunda-feira, 28 de dezembro, que decidiu pela adesão à repactuação do risco hidrológico, no ambiente de contratação regulada, e pela não adesão, no ambiente livre. A decisão, segundo a empresa, foi embasada na avaliação dos vários cenários de PLD e GSF, através de um modelo econômico financeiro, tendo como principal objetivo o equilíbrio entre o custo efetivo do risco hidrológico e o custo do prêmio de risco associado a cada opção de repactuação.

As usinas que vão aderir à repactuação são as UHEs Lajeado – controlada através da Lajeado e da Investco -, Santo Antônio do Jari e Assis Chateubriand (Mimoso). As duas primeiras no produto SP 92 e a última, no SP 95. A empresa já decidiu não aderir ao processo em cinco pequenas usinas: Suíça, Alegre, Fruteiras, Viçosa e Paraíso. A primeira e a última estão 100% no ACL. As outras três PCHs tem previsão de exclusão do Mecanismo de Realocação de Energia e estão totalmente contratadas no mercado cativo.

A EDP ainda está em processo de avaliação sobre a adesão da repactuação para as UHEs Mascarenhas e Peixe Angical, e PCHs Jucu, Rio Bonito, São João e Francisco Gros, para as parcelas de energia vendida no ACR.