A Energisa acumulou receita líquida, sem receita de construção, de R$ 8,766 bilhões nos onze primeiros meses de 2015, o que significa acréscimo de 38,1% em relação a igual período do ano anterior. A energia total comercializada pelo grupo somou 29.853,1 GWh, avanço de 21,6% em relação ao ano passado. O crescimento se deve fundamentalmente a base comparativa de 2014, que inclui apenas as vendas das empresas adquiridas do grupo Rede a partir de abril de 2014.
O segmento residencial registra alta no consumo de 27,9%, o industrial de 13,1% e o comercial de 29,5%. A comercialização de energia no mercado livre caiu 19,1% no período.
Em novembro, a receita operacional líquida consolidada, sem a receita de construção, do grupo ficou em R$ 750,8 milhões, menor que os R$ 820,6 milhões registrados no mesmo mês anterior. O desempenho, segundo a Energisa, decorre, em grande parte, da redução do número de dias de faturamento de energia elétrica no mês, que será compensada nos meses seguintes.
As vendas consolidadas em novembro para os consumidores cativos e transporte de energia aos consumidores livres localizados nas áreas de concessão reduziram 3,8% totalizando 2.456,9 GWh. A queda ficou em 2,9% no mercado cativo e 10,5% no livre. O faturamento em São Paulo foi menor de 28 dias, que será compensado nos meses seguintes. As vendas de energia das subsidiária de comercialização no ACL totalizaram 167 GWh, uma redução de 33,1%. A energia total comercializada no mês ficou em 2.757,7 GWh, contra 2.836,8 GWh.
Entre as distribuidoras, o destaque foi da Energisa Mato Grosso, com alta de 20,4% na receita líquida de janeiro a novembro, que acumulou R$ 2,628 bilhões. A Energisa Mato Grosso do Sul teve crescimento de 13,8% para R$ 1,493 bilhão; e a Paraíba, de 13,9% para R$ 1,068 bilhão.