A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a estimativa de custos administrativos, financeiros e tributários da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica para 2016 e 2017, na gestão da liquidação financeira de Angra I e II; dos contratos associados à energia de reserva; da liquidação das cotas de garantia física e da conta das bandeiras tarifárias.

Os maiores custos são da Conta de Energia de Reserva, que chegam a R$ 3 milhões em 2015 e têm previsão de R$ 1,3 milhão em 2016 e de R$ 2,2 milhões em 2017. A Conta Centralizadora dos Recursos das Bandeiras Tarifárias teve custo de R$ 488 mil este ano, porque as liquidações ocorreram  somente a partir de março. O valor deve chegar a R$ 1 milhão no ano que vem, já considerada a correção pela inflação, e ficar em R$ 779 mil no ano seguinte. Em ambos os casos, serão 12 meses de liquidação, e não dez, como em 2015.

No caso de Angra 1 e 2, o custo da CCEE deve passar de R$ 86,8 mil em 2015 para R$ 111,5 mil em 2016 e R$ 76 mil em 2017. Os custos de Angra 3 não foram incluídos porque a usina só deve entrar em operação em 2020. A gestão da energia das cotas passará de R$ 120,6 mil este ano para R$ 128,4 mil em 2016 e R$ 94 mil em 2017.