A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou os montantes de energia das usinas nucleares de Angra 1 e 2 que serão divididos entre as distribuidoras em 2016, assim como as cotas para o ano de 2021. A lista do ano que vem já inclui a Amazonas Distribuidora e a CEA, que estão interligadas. A Eletrobras Boa Vista (RR), que se prepara para a integração ao Sistema Interligado, entra na divisão de cotas de 2021.
O montante anual de energia elétrica disponível para venda às distribuidoras cotistas no ano que vem, já deduzidos o consumo interno e as perdas na rede, é de 470,036 MWméd para Angra 1 e de 1.102,180 MWméd para Angra 2. No cálculo das cotas para 2021, a Aneel considerou o mercado faturado dos consumidores de cada empresa entre setembro de 2014 e agosto de 2015. As distribuidoras que são supridas por empresas de distribuição de maior porte participam indiretamente do rateio, pois o montante de energia suprida é adicionado ao mercado da supridora.
Desde janeiro de 2013, a energia de Angra é rateada entre as distribuidoras do SIN. As cotas são calculadas pela relação entre o mercado faturado da distribuidora e a soma dos mercados cativos de todas as empresas de distribuição.
O custo dessa energia a partir de 1º de janeiro será de R$ 206,29/MWh. O aumento de 27,41% em relação à tarifa de 2015 – de R$ 162,09/MWh – reflete a variação da receita fixa de venda das usinas, que será de R$ 2,862 bilhões.