O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, revelou nesta quinta-feira, 3 de dezembro, que o grupo aprovou a repactuação do risco hidrológico conforme as regras estabelecidas na MP 688. Essa decisão alcança os contratos da empresa no mercado regulado que é de 77% da energia da empresa, com 586 MW médios. Os 23% restantes da energia da empresa estão no mercado livre e essa parcela ainda não foi deliberada por ainda necessitar do conhecimento acerca das regras finais.
Essa decisão foi aprovada em reuniões do conselho de administração tanto da CPFL Energia quanto da CPFL Renováveis. E segundo os cálculos da companhia, disse o executivo, o impacto da adesão quanto a posição da empresa apenas no ACR é de R$ 158 milhões no ano de 2015 com efeito no resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) nas duas companhias da holding.
Segundo ele, a empresa só está esperando o governo oficializar a regra para assinar o contrato de adesão. “Imaginamos que a regra do ACL irá melhorar mas ainda não temos nenhuma ideia de como virá”, afirmou ele a jornalistas após encontro com analistas e investidores, realizado em São Paulo.