O Senado Federal economizou, entre os anos de 2012 e 2014, 740 mil kWh de energia elétrica, o equivalente ao consumo de aproximadamente 360 residências no mesmo período. Se for considerado o gasto médio mensal de 2015, registrado até outubro, a economia, desde 2012, seria de 937 mil kWh. Para reduzir o consumo e aumentar a qualidade do sistema energético, a Casa tem focado em campanhas de conscientização junto aos servidores e na aquisição de equipamentos com alto nível de eficiência energética.

A coordenadora do Núcleo de Coordenação das Ações Socioambientais do Senado, Andréa Bakaj, afirma que a redução não deve ser pautada apenas na redução do valor das contas de luz, mas também na preocupação com a escassez de energia no planeta. Com o intuito de alertar os funcionários sobre a importância das atitudes sustentáveis, algumas medidas devem ser implementadas ainda este ano, explica a gestora. "Vamos fazer uma campanha de sensibilização corpo a corpo em todos os setores para buscar o apoio de ‘ecolegas’. Uma das nossas ações está voltada para a redução do consumo de energia", disse, referindo-se ao programa “Ecolega”, criado para disseminar as boas práticas adotadas por algumas unidades da Casa, tendo os servidores como aliados.

Durante a campanha, serão entregues adesivos com frases como “Ligue o bom senso e apague a luz”. Para Andréa, a difusão de práticas sustentáveis no ambiente de trabalho depende do engajamento de todos. De acordo com Joelmo Borges, diretor da Secretaria de Infraestrutura, a iluminação do Senado é considerada de alta eficiência, levando em consideração a quantidade de luz por watt de energia gasto. Ele ressalta que os novos equipamentos adquiridos, a exemplo dos aparelhos de ar-condicionado, possuem o selo Procel Classe A de eficiência energética.

O diretor salienta que as prioridades da Secretaria de Infraestrutura são a adequação às normas vigentes e a modernização das instalações elétricas da Casa. O primeiro passo será a substituição de uma subestação por instalações mais seguras e adequadas à realidade atual. "As normas evoluíram e as nossas instalações não acompanharam isso. A troca de uma das subestações será o primeiro passo para uma modernização completa. O impacto imediato para os usuários após a implantação do projeto será o aumento na qualidade da energia e confiabilidade do sistema. Para as equipes de manutenção existirão ganhos na segurança das instalações", concluiu Borges.

As informações são da Agência Senado.