A CPFL Energia admite que deverá avaliar as distribuidoras da Eletrobras quando estas forem colocadas à venda. O presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, afirmou que o segmento de distribuição é avaliado sempre, seja ele por conta da sinergia entre as operações da empresa ou por escala. No caso dessas concessionárias da estatal, seria o segundo enfoque, já que todas estão afastadas da área de atuação da companhia paulista.
“Na escala certamente podem agregar valor, algo que certamente vamos olhar”, afirmou ele após evento promovido pela CPFL em parceria com o Instituto FHC, em São Paulo. Contudo, evitou entrar em detalhes sobre as indicações de necessidades de aportes que essas companhias apontaram ser necessárias por meio da proposta que será avaliada pelo Conselho de Administração em 28 de dezembro.
Quanto às atuais concessões de distribuição, a CPFL entrou com pedido de revisão tarifaria extraordinária junto à Aneel para seis de suas oito empresas. São a Sul Paulista, Piratininga, Paulista, RGE (RS), Mococa e Santa Cruz. O motivo, disse o executivo, é o alto custo que as empresas tiveram com a aquisição da energia de Itaipu, cotada em dólar e que é carregada na CVA dessas empresas até a data de aniversário do contrato.
