A Eneva registrou um prejuízo de R$ 113,9 milhões no terceiro trimestre do ano, redução de R$ 143 milhões se comparado ao mesmo período do ano anterior, quando, segundo a companhia, vários elementos prejudicaram o resultado, como a venda parcial de Pecém II, os custos com arrendamento e aluguéis registrados a maior em Parnaíba I e os reembolsos dos custos por indisponibilidade, no valor total de R$ 135,3 milhões. Excluindo esse efeitos, o prejuízo do terceiro trimestre do ano passado seria de R$ 164,4 milhões, R$ 50,5 milhões a menos que o mesmo período de 2015.

Os melhores resultados divulgados no terceiro trimestre de 2015, de acordo com a Eneva, devem-se principalmente às operações estáveis das usinas, à desvalorização do câmbio que ajudou a diminuir os custos com combustível, mas que afetaram de forma negativa as despesas com juros, aos menores preços do mercado à vista de energia e ao controle eficiente das despesas da holding.

O Ebtida ficou em R$ 84,5 milhões entre julho e setembro deste ano, em comparação aos R$ 116,8 milhões no mesmo período do ano anterior. A receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 366 milhões, ante os R$ 353,8 milhões no mesmo trimestre de 2014.

Os investimentos consolidados da Eneva no terceiro trimestre do ano totalizaram R$ 34,1 milhões, principalmente explicados pelos investimentos em infraestrutura de abastecimento de água para o Complexo Parnaíba e pelos investimentos restantes para o início de operação de Parnaíba II.