A Copel vai participar do leilão de UHEs existentes, marcado para o dia 25 de novembro, com foco na hidrelétrica Parigot de Souza (PR, 260 MW). O lote em que será licitada a hidrelétrica ainda é composto pelas usinas Mourão I (PR, 8,2 MW) e Paranapanema (SP, 31,5 MW). Luiz Fernando Vianna, presidente da empresa, disse que ainda falta definir se a Copel vai participar sozinha ou em parceria.

"Estamos fechando isso entre hoje e amanhã", disse o executivo nesta quinta-feira, 12 de novembro, durante teleconferência para divulgação dos resultados do terceiro trimestre. Ele comentou que a empresa já tem o funding dessa operação, que será composto por um mix de capital próprio e de terceiros. "As novas regras, que permitem às concessionárias ficarem com parte da energia a ser produzida pelas usinas, trouxeram mais atratividade para os ativos", analisou o executivo.

Vianna ainda comentou sobre a participação da empresa no leilão A-1. Segundo ele, a companhia estava estudando colocar a energia livre da térmica de Araucária no certame, mas após a divulgação do preço-teto a empresa decidiu por não participar do leilão.

O executivo também falou sobre a proposta da Aneel de repactuação do risco hidrológico. De acordo com Vianna, a empresa está neste momento concentrada na análise da viabilidade do acordo, que exige a retirada das liminares que protegem os geradores dos custos relacionados ao GSF. Com relação a Medida Provisória 688, a proposta para a energia não contratada no ACR não agrada a companhia, mas nenhuma decisão definitiva ainda foi tomada.