O Ministério de Minas e Energia aprovou na última quinta-feira, 5 de novembro, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura de reforços em diversas subestações de Furnas, localizadas entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. As melhorias envolvem a substituição de registrador digital de perturbações, hardware do sistema especial de proteção do sistema, disjuntor e adequação de barramento. O período de execução das obras teve início em 3 de outubro de 2013, e vai até 31 de agosto de 2017. Ao todo, serão investidos R$ 25,9 milhões no projeto.
O MME também classificou no Reidi as eólicas Assuruá IV, Laranjeiras I e Curral das Pedras I e II. Todas as usinas ficam na Bahia, e têm o início das obras estimado para 2 de maio de 2016, com previsão de término para 1º de outubro de 2017. Nas EOLs Assuruá IV e Curral das Pedras II, serão implantadas quinze unidades geradoras em cada uma, que totalizam 30 MW de capacidade instalada. O investimento aplicado nas usinas chega a R$ 269 milhões. Na EOL Laranjeiras I, quatorze turbinas serão construídas, capazes de alcançar 28 MW de potência. O projeto recebe recursos da ordem de R$ 125,6 milhões. Já a eólica Curral das Pedras I vai contar com dez unidades, que atingem um total de 20 MW de capacidade instalada, com seus custos chegando a R$ 89,7 milhões.
Outras usinas que conquistaram a entrada no Regime foram as fotovoltaicas Caetité I e II, também localizadas na Bahia. Serão construídas em cada usina solar trinta e quatro unidades geradoras, que chegam a 29,7 MW de capacidade instalada. A expectativa é que o período de execução das obras nas UFVs comece em 1º de julho de 2016, e dure até 1º de setembro de 2017. Somados, os recursos injetados no projeto totalizam R$ 273,4 milhões. Outra que conseguiu a classificação no Reidi foi a CGH Liberdade, em Santa Catarina. Uma unidade geradora será implantada, com 1 MW de potência. As obras tiveram início em 15 de dezembro de 2014, e vão até 31 de dezembro de 2016. O projeto demanda investimentos de R$ 5,1 milhões. Todos os valores de investimentos informados pelo MME não incluem a contabilização de impostos.