A venda de energia no mercado cativo da Copel-D (PR) aumentou 0,6% de janeiro a setembro deste ano em com 18.032 GWh nesse período. Contudo, no trimestre encerrado em setembro a demanda caiu 1%, para 5.809 GWh. Esse desempenho foi puxado pela demanda na classe residencial que no trimestre recuou 5,5%, para 1.656 GWh, deixando assim de ser o maior segmento pela empresa, lugar agora ocupado pelo segmento industrial que demandou 1.754 GWh nesse mesmo período, aumento de 0,3%. No ano, ainda as posições estão invertidas, mas a residencial registra queda acumulada de 3,4% para 5.239 GWh contra um crescimento da industrial de 2,7% para 5.172 GWh.
A Copel explica que esse desempenho da classe residencial reflete a conjuntura macroeconômica desfavorável e os reajustes tarifários que levaram à racionalização do uso da energia elétrica em sua área de concessão. Outro fator que influencia esse resultado é a base de comparação elevada no ano passado em função de temperaturas mais altas em 2014. Já o crescimento do segmento industrial é atribuído ao desempenho do setor alimentício, papel, celulose e produtos químicos.
Já o mercado fio da Copel-D que é composto pela soma entre o mercado cativo, suprimento a concessionárias e permissionárias dentro do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres apresentou retração de 0,8% no ano. O principal motivo é a retração de 9% da demanda dos consumidores livres cuja demanda recuou de 3.362 GWh nos nove meses de 2014 para 3.058 GWh neste ano.
O mercado consolidado da Copel, que engloba também as vendas da Copel-D e da Copel-GT, teve expansão de 0,2% até setembro com 20.995 GWh. O total da energia vendida que inclui ainda os parques eólicos da empresa somaram 33.133 GWh, aumento de 1,6% ante o reportado no acumulado de 2014. A UTE Araucária, cuja energia é negociada apenas no MCP totalizou 2.420 GWh no ano, um aumento de 4,1% ante 2014.