A fabricação de equipamentos eólicos continua rendendo bons resultados para a WEG. Os aerogeradores adquiram importante relevância na carteira de pedidos da empresa. Em teleconferência realizada nesta quinta-feira, 29 de outubro, o diretor de relações com investidores da WEG, Paulo Polezzi, disse que a empresa ainda tem um caminho a seguir com a fonte. "O efeito da eólica é da maior importância no nosso mix de produtos É um produto que ainda estamos percorrendo a curva de aprendizagem e que tem características particulares", explica.
Na área de GTD, O executivo classifica o mercado eólico como competitivo, através dos leilões de energia nova. Segundo ele, como o empreendedor tem que apresentar a usina eólica em um prazo estipulado por contrato, a possibilidade de cancelamento é praticamente nula. "Nossa carteira é bastante firme", observa. A receita com o mercado interno cresceu 9,4% e a com o mercado externo, 57%. Houve queda nas vendas para GTD e o crescimento deve no futuro vir em taxas menores. O fato é minimizado pela falta de base comparativa para os pedidos eólicos e na queda de consumo de energia. Há poucos projetos novos e pedidos apenas para operação e manutenção, o que dificulta melhoras nos resultados.
Na conferência, foi dito ainda que as condições para negócios no Brasil estão difíceis e que no mercado externo ainda existem incertezas, mas que a empresa estava tendo bons resultados na sua atuação internacional. Em setembro, ela anunciou a aquisição da Austria S.L., fabricante espanhola de painéis elétricos. "É uma aquisição que gera valores e segue com nosso processo de internacionalização.