O lucro líquido da EDP caiu 61,3% no terceiro trimestre do ano ficando em R$ 55,323 milhões, ante R$ 143,008 milhões alcançados no mesmo período de 2014. No entanto, no acumulado dos primeiros nove meses do ano, o lucro aumentou 107,1% passando de R$ 426,215 milhões para R$ 882,881 milhões. Segundo a companhia, a receita operacional líquida, excluindo a receita de construção subiu 18,2%, chegando a R$ 2,342 bilhões. Em nove meses, o aumento foi de 19%, totalizando R$ 6,962 bilhões.
O Ebtida no trimestre atingiu R$ 586,9 milhões, aumento de 84,7%, reflexo da elevação de R$ 276,5 milhões na geração e de 3,7% na distribuição. Na geração, segundo a empresa, o aumento é decorrente da contabilização da UTE Pecém I, que contribuiu com R$ 167,5 milhões e do menor gasto com compra de energia devido ao GSF, reflexo da queda do PLD. Na distribuição, o aumento se deve a elevação da tarifa média e contabilização do ativo financeiro setorial. No acumulado do ano, o Ebtida apresentou aumento de 92,1%, alcançando R$ 2,217 bilhões, contra R$ 1,154 bilhão do ano anterior.
A dívida bruta consolidada totalizou R$ 6,096 bilhões em 30 de setembro de 2015, aumento de R$ 2,737 bilhões em relação a 31 de dezembro de 2014. O aumento, de acordo com a EDP, é reflexo, principalmente, da consolidação da dívida da UTE Pecém I no montante de R$ 2,428 bilhões, da 1ª emissão de notas promissórias da holding no primeiro trimestre do ano no montante de R$ 250 milhões, e do pagamento da 3ª emissão de debêntures da holding, em R$ 300 milhões.