O diretor da Aneel Tiago de Barros Correia explicou nesta quarta-feira, 28 de outubro, que a conclusão do processo de repactuação do risco hidrológico tem pouca interferência sobre o resultado do leilão de hidrelétricas, marcado para 25 de novembro. Para ele, há dúvida maior está com os agentes que já atuam no setor elétrico, que precisam saber o resultado final da repactuação para preparar os lances no leilão.
"Para um agente novo, o risco [hidrológico] do leilão é zero", disse, explicando para esses contratos o risco hidrológico será transferido para o consumidor. O governo pretende arrecadar R$ 17 bilhões com a licitação de 29 hidrelétricas, sendo que R$ 11 bilhões entrariam este ano para aliviar o rombo fiscal. Independente da data do leilão, a Aneel quer aprovar as condições da repactuação na próxima terça-feira, 3 de novembro. "A gente vai resolver antes para garantir que as empresas não vão ter problemas de caixa", disse aos jornalistas durante a XXI Simpósio Jurídico da ABCE, em São Paulo.