O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social espera que as aprovações para o setor eólico cresçam em 15% na comparação com 2014, quando foram aprovados R$ 6,6 bilhões para o segmento. De acordo com Ligia Barros, chefe do Departamento de Fontes Alternativas de Energia do BNDES, os projetos aprovados em 2014 significaram 2.586 MW de capacidade instalada, R$ 5 bilhões de financiamentos e outros R$ 10 bilhões em investimentos. Ela espera que a partir de 2018 a cadeia industrial solar comece a se desenvolver no país e tenha uma trajetória exitosa como a da fonte eólica.

Ainda de acordo com a executiva, que participou nesta quarta-feira, 21 de outubro, de debate no XVI Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro (RJ), entre 2003 e 2013, a evolução da carteira de eólica do banco mostra que os projetos aprovados somaram 4.912 MW de capacidade instalada. Já os financiamentos alcançaram a marca de R$ 14,5 bilhões, além de R$ 23,4 bilhões de investimentos.

Recentemente, o banco aprovou três financiamentos para parques eólicos no Piauí que somam R$ 1,3 bilhão no total. O Complexo Eólico Chapada do Piauí II, com capacidade para gerar 172,4 MW, recebeu R$ 575 milhões. O Complexo Eólico Chapada do Piauí I receberá R$ 555 milhões e produzirá 205,1MW e o Complexo Chapada do Piauí III terá R$ 170 milhões e vai gerar 59,2 MW.