A CPFL Energia mantém a sua disposição em crescer no segmento de distribuição de energia no país como estratégia de longo prazo. Nesse sentido, a companhia reforçou seu interesse em ativos como o da Celg que é a primeira distribuidora do grupo Eletrobrás a entrar no Plano Nacional de Desestatização.
Na avaliação do presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr., há outras estatais que hoje estão com dificuldades e à medida que tem ambiente regulatório do setor sanado e com estabilidade financeira, abre perspectivas de ter outras transações disponíveis para que se veja essa consolidação do setor de distribuição.
“As distribuidoras têm um valor muito alto a receber, na casa de R$ 10 bilhões em um ano e meio e uma forma criativa é securitizar e fazer frente ao instrumento de capitalização para instrumentos maiores. O negócio de distribuição é de escala e o processo é inexorável. Caso a gente queira alcançar serviços de melhor qualidade e preços, precisamos de escala”, afirmou ele após sua participação em seminário sobre as perspectivas de 2016 para o Brasil, realizado pela Amcham-SP.