O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de setembro ficou em 0,54%, ficando 0,32 ponto percentual acima dos 0,22% registrado no mês de agosto. Energia Elétrica, que se insere no grupo Habitação, foi responsável por 0,28% da composição desse grupo, pressionando para uma variação de 1,30% no mês. Habitação teve impacto de 0,20 ponto percentual na formação do IPCA. O acumulado do ano está em 7,64%, o maior desde 2003, quando o índice chegou a 8,05%. O resultado também é bem superior aos 4,61% acumulados até setembro de 2014. Nos últimos doze meses o acumulado é de 9,49%, menor que os 9,53% dos doze meses anteriores.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, uma das razões para a variação de 0,28% é Brasília. Lá as contas aumentaram 11,70%, em razão do reajuste de 18,26% nas tarifas em vigor a partir de 26 de agosto. Em Goiânia (GO), houve aumento de 2,61%, refletindo o de 6,71%, aplicado a partir de 12 de setembro. Nas outras regiões, os resultados oscilaram em função do Pis/Cofins, além da queda de 18% no valor da bandeira vermelha desde 1º de setembro.