O grupo Eletrobras executou apenas 26,2% do seu orçamento anual de R$ 10,9 bilhões, até agosto. No total, foram investidos R$ 2,868 bilhões no período. A Eletronuclear foi a que mais investiu e também a que tinha maior orçamento, de R$ 3,750 bilhões, devido a construção de Angra 3. No período, a subsidiária aportou R$ 1,168 bilhão, o que representa 31,2% do orçamento. A Chesf investiu R$ 527,2 milhões, enquanto Furnas já utilizou R$ 350,2 milhões, que equivalem a 26,3% e 27% do orçamento de cada companhia, respectivamente.

A Eletronorte utilizou R$ 168,7 milhões ou 14,1% do total, enquanto a Eletrosul desembolsou R$ 139,8 milhões, 26,8% do total. A holding executou 22,6% do orçamento ou R$ 14,06 milhões, e o Cepel, 14,2% do orçamento ou R$ 2,345 milhões. A CGTEE só executou 8,8% do orçamento, o que equivale a R$ 15,609 milhões.

Entre as distribuidoras do grupo, a Amazonas Distribuidora foi a que mais utilizou recursos, cerca de R$ 164,2 milhões ou 21,2% do total. A Eletrobras-PI e a Eletrobras-RO investiram R$ 89,9 milhões e R$ 76,6 milhões, o que representa 24,5% e 20,2% do orçamento anual, respectivamente. A Eletrobras-AL já desembolsou R$ 66,5 milhões ou 30,8% do total, enquanto a Eletrobras-AC e a Boa Vista Energia aportaram R$ 22,8 milhões e R$ 12,079 milhões, o que corresponde a 18,8% e 21,3% do total.

No geral, as empresas relacionadas ao Ministério de Minas e Energia desembolsaram R$ 46,558 bilhões ou 49,3% do orçamento anual, que totaliza R$ 94,385 bilhões. A Petrobras sozinha tem um orçamento anual de R$ 83,438 bilhões e já executou 52,4% ou R$ 43,688 bilhões.