A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou de forma provisória na última sexta-feira, 18 de setembro, os valores de Custo Fixo Ajustado e Custo Variável Ajustado das usinas termelétricas do Amazonas, relativos ao mês de agosto de 2015. Os custos totalizam R$ 61,275 milhões. O ressarcimento desses custos para a Eletrobras Amazonas Energia ficará a cargo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, por meio de Encargos de Serviços do Sistema, tomando como critério a divisão entre os agentes pagadores semelhante ao executado no ESS por restrição de operação no âmbito do Sistema Interligado Nacional.

Os custos da UTE Flores totalizam R$ 26.924.643,53. Na UTE São José, eles chegam a R$ 15.857.462,24. Já no bloco V da UTE Mauá, os custos totais serão de R$ 9.730.364,52. Na UTE Iranduba, a soma dos custos vai ser de R$ 7.932.647,79. Na UTE Electron, os custos ficarão em R$ 330.627,53. Os menores custos serão os da UTE Aparecida, movida à óleo, que atingem R$ 215.063,78. De acordo com a Aneel, o bloco IV da UTE Mauá possui modalidade de despacho tipo I, logo, o ressarcimento dos custos variáveis se dará de acordo com as regras de comercialização vigentes.